domingo, 16 de novembro de 2014

A Feira do Livro de Téia Bender

Ainda as vésperas do encerramento da 42ª Feira do Livro de Pelotas, entrevistei a principal organizadora do evento, Gilcéia Bender, mais conhecida como Téia. Conversamos bastante sobre a feira desse ano, as dificuldades enfrentadas pela organização e também sobre o futuro do evento. 


Há quanto tempo tu trabalhas com eventos?
Bom, a feira eu organizo há 5 anos. É a minha segunda experiência com eventos, antes eu trabalhei alguns anos junto à organização da Fenadoce. A minha proposta desde o início foi trazer coisas novas para a feira,coisas que eu como frequentadora achava que estavam faltando. Principalmente aumentar o foco na razão de existir da feira: o livro.

Como fazer o livro ser o centro das atenções?
Eu fui nas escolas, falei com as professoras e pedi para elas passarem aos alunos coisas sobre literatura para serem apresentadas na feira. Também foi criado um espaço pra literatura dentro da praça, destinado a conversas com autores e palestras. Sem foco num gênero específico, apostamos na diversidade pra atrair públicos variados. Em 2012 nós entramos em contato com a Biblioteca Nacional e em virtude da duração da feira (19 dias), ganhamos 3 caravanas de escritores, cada caravana trazendo 3. E escritores famosos, que atraíram bastante público. Além dos escritores da região, que antes eram chamados para a Feira mas por alguma razão deixaram de ser e resgatamos isso.

Quais as dificuldades encontradas na organização da feira deste ano?
Acredito que foi principalmente a questão do local. Como nós voltamos para a Praça, haviam uma série de diretrizes a serem seguidas quanto à utilização do espaço. Não podemos ocupar os canteiros, então a feira acaba ficando menor e alguns livreiros são jogados para as alamedas. Houveram reclamações do público quanto a isso, que a feira estava muito reduzida. Mas acreditamos que a praça é o lugar certo para uma feira do livro. As pessoas estão de passagem e acabam olhando ,sem aquela pressão de estar numa livraria e sentir-se compelido a comprar, por exemplo.

E para o futuro, o que podemos esperar do evento?
Ano que vem queremos aumentar o espaço da nossa área de eventos, que esse ano ficou pequena. Eu achei que seria o suficiente, mas a procura pelas palestras, sessões de autógrafos e apresentações foi bem maior que o esperado e muita gente acabou assistindo em pé. Queremos mudar o horário desses eventos também, um pouco mais tarde para dar tempo das pessoas saírem do trabalho e chegarem na hora. Também vamos ampliar o espaço dos expositores, que esse ano se sentiram prejudicados por terem pouco espaço para expor seus produtos.

Para encerrar, do teu ponto de vista, qual a importância da Feira para Pelotas?
É uma forma das pessoas se aproximarem dos livros. Quando tu entra numa loja, parece que te condiciona a comprar. Mas na praça não tem esse constrangimento, as pessoas estão passando. Elas podem ou não parar. É um momento de conquista, onde quem passa dá uma olhadinha na capa de algum livro e se aproxima pra folhear suas páginas. É o livro chegando perto das pessoas. É um movimento mais natural e que apresenta resultados nas vendas.

Texto e foto: Lucas Zanini
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Hora do adeus

Neste domingo, dia 16 de novembro, a 42ª Feira do Livro de Pelotas terminará, deixando um gosto de quero mais e fazendo com que o público aficionado por livros comece a contagem regressiva em direção ao evento literário do ano de 2015. No ano da volta ao espaço da Praça Coronel Pedro Osório a indagação que fica é sobre a confirmação ou não das expectativas iniciais dos livreiros.
Para o senhor Nilo, proprietário da Livraria Prazer de Ler, voltada basicamente ao público infanto-juvenil, as expectativas de vendas confirmaram de forma positiva. O empresário destaca entre suas obras, a saída acima do esperado de revistas da Turma da Mônica Jovem.
Na Livraria Espírita Pelotense, a expectativa de comercialização não está bem definida, pois o balanço final estará pronto apenas na segunda ou terça-feira, mas as expectativas são boas quanto à participação na Feira. Fato curioso é que nesse estande temos a atuação de voluntários, seguidores do espiritismo, que não visam o lucro imediato, mas sim propiciar a divulgação de sua doutrina.
Sérgio Renato Medeiros, proprietário da Distribuidora Santa Rita de Santa Maria, frequentador assíduo do nosso evento literário, afirma que a Feira do Livro de 2014 está no mesmo nível da edição de 2012, a última realizada na Praça. Para Sérgio um dos grandes destaques de venda na sua banca foi a obra “Se eu ficar” de Gayle Forman.
Enquanto isso, Gélso Lovatel, dono da Livraria Vanguarda, reitera que o parâmetro de comparação que utilizará para analisar os resultados de 2014 serão os dados da edição retrasada (2012), pois sua empresa não participou do evento em 2013. Lovatel acredita inclusive que as vendas de 2014 superarão o montante de dois anos atrás. Dentre os destaques de seu estande, o proprietário da Vanguarda enaltece as obras de Nauro Júnior e ainda “A menina que roubava livros” e o “Diário de um banana”, confirmando uma tendência de crescimento da literatura infanto-juvenil.
Para Marcelo Sá Brito (Icária) e Isabel, proprietária da Livraria Cristo para Todos, a meta de comercialização foi atingida e até mesmo superada. O responsável pelo estande da Icária diz que o grande destaque na sua banca foram as edições de “O Pequeno Príncipe”, clássico infanto-juvenil de Antoine de Saint-Exupéry, que acabaram sendo totalmente comercializadas.
Já no estande da Seicho-No-Ie, a divulgadora Dayse diz que a o objetivo principal era divulgar as ideias da corrente filosófica, mas que a parte comercial do evento foi satisfatória. Quatro revistas da seita foram distribuídas de forma gratuita durante a Feira do Livro e os livros que sobressaíram no estande em termos de venda foram “A prosperidade em suas mãos” de Yoshihico Iuassaca e “Chave da Provisão Infinita” de Masaharo Taniguchi. Outro ponto de destaque foi a comercialização dos famosos calendários da Seicho-No-Ie, que veiculam mensagens do grupo religioso-filosófico.
O único livreiro que não se mostrava totalmente satisfeito era Luís Brito, proprietário da Livraria Santa Ana, da cidade de Porto Alegre, reconhece o potencial de venda da nossa Feira, mas admitiu dificuldades de comercialização, pois não conseguiu colocar o seu estande no ponto nobre da Praça, o entorno do chafariz. Embora o percalço, o livreiro diz que as obras que tiveram maior saída foram as que tratavam de temas técnicos-pedagógicos.

Para o senhor Wilson, vice-presidente da Câmara Pelotense do Livro, A Feira do Livro melhorou depois de sua volta à Praça Coronel Pedro Osório. Para ele, o fato da edição anterior ter sido feita no Mercado Central foi desumano em relação aos livreiros e neste ano as expectativas de público e vendas teriam sido cumpridas e só não avançaram muito além do esperado por causa das intensas chuvas verificadas nos primeiros dias da Feira.

Texto e foto: Luís Artur Janes Silva
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Sessão de autógrafos movimenta tarde de sábado

O médico, professor e escritor
Ivan Sérgio Rodrigues Bulcão
No feriado de 15 de novembro, a Tenda Cultural da Feira do Livro de Pelotas, abrigou mais uma sessão de autógrafos, que reuniu cinco obras que tratam de temas diversos e mostram um pouco do conhecimento produzido em nossa região.
Diego Irigoyen Pinheiro escreveu o livro “O Último Saladero”, que trata da História da tradição basca na cidade de Pelotas. Na sua apresentação, o escritor fala que a presença basca no Rio Grande do Sul não é pequena, destacando que um Irigoyen, grande charqueador de Santana do Livramento foi o fundador do frigorífico Armour.
Enquanto isso, o psiquiatra e professor Ivan Sérgio Rodrigues Bulcão, lançou o livro “Casos Clínicos: Crianças e Adolescentes com Problemas de Aprendizagem e Comportamento”. Trabalhando com o público infantil há mais de 40 anos, o profissional faz um inventário dos diversos problemas que podem dificultar o aprendizado das crianças de nossas escolas. A obra também pretende servir como guia aos professores que resolvem enfrentar esta situação de frente.
Já a área do Direito foi agraciada com dois lançamentos neste sábado de feriado na Feira do Livro. O professor e advogado José Ricardo Caetano Costa, com 26 anos de atuação profissional, lançou o livro “Perícia Biopsicossocial: Perspectivas para um novo modelo pericial”. Nesta obra o autor pretende esclarecer ao público leigo aspectos relacionados à perícia médica.
O outro representante das Ciências Jurídicas, Marcelo Malísia Cabral, professor de Direito e juiz há 19 anos, lançou a obra “A garantia fundamental de acesso aos tribunais – conteúdo, estrutura, limites e restrições”. Baseada na sua dissertação de Mestrado, esta obra pretende desmistificar a imagem de inacessibilidade que ainda marca a justiça de nosso país.
Mas, o lançamento mais procurado e autografado da tarde foi sem dúvida nenhuma a obra “Nossos Bichos: guia dos animais da região de Pelotas e Rio Grande – RS”. Este livro, escrito por Angélica Freitas, organizado por Renata Aires de Freitas, Sônia Huckembeck e Camila Garcez Marroni e ilustrado por Odyr é a contrapartida social da duplicação da BR – 116 e 392. A obra traz a lista dos animais que compõem a fauna encontrada no leito destas duas rodovias. A iniciativa de transformar este estudo em livro foi patrocinada pelo grupo formado pelo consórcio BR – 116/392 – Gestão Ambiental, STE – Serviços Técnicos de Engenharia, Ibama e DNIT.

E a repercussão positiva deste lançamento veio da ideia de distribuir gratuitamente os exemplares desta obra, tanto para o público infantil, principal alvo do conteúdo disponibilizado no livro, quanto para o público adulto, fato que agradou a gregos e troianos.

Texto e foto: Luís Artur Janes Silva
 Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Hora da inocência

Profª Adriana, coordenadora do 
Yázigi Norte
Sábado, dia 15 de novembro, feriado da proclamação da República ensolarado. Dia especial para os presentes na Tenda Cultural da 42ª Feira do Livro de Pelotas, que puderam acompanhar a Hora do Conto, ministrada pelas professoras do Yázigi Norte, escola de inglês da nossa cidade e parte integrante do Projeto Pé na Escola.
Esta Hora do Conto interpretativa, foi conduzida pelas professoras Sílvia e Clarissa, que apresentaram o conto “The Napping House”. Durante a realização do evento, o público infantil que estava presente no palco e para o qual era contada a história era incentivado a participar, respondendo às perguntas feitas pela professora Sílvia. As respostas deviam ser obrigatoriamente na língua inglesa.
Após o término da história tivemos distribuição de brindes às crianças que estavam no palco e também aconteceu um sorteio de presentes que seriam dados aos pais dos alunos que tinham participado da apresentação.

Segundo a professora Adriana, coordenadora do Yázigi Norte, a metodologia de ensino da língua inglesa baseada em uma abordagem comunicativa e interativa é praxe na escola. A eficácia da fixação de conteúdos prometida por este método é garantida pela utilização de temas de interesse do grupo que está sendo trabalhado, assim para uma turma infantil são tratados temas deste universo, enquanto em uma turma adulta são vistos assuntos práticos, relativos ao cotidiano das pessoas que estão matriculadas no curso.

Texto e fotos: Luís Artur Janes Silva
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Juca Villaschi e a Percepção urbana

Na tarde deste Sábado(15), na Biblioteca Pública Pelotense, ocorreu mais uma oficina oferecida pela 42ª Feira do Livro de Pelotas.

Na oportunidade o arquiteto Juca Villaschi falou sobre a nossa "Percepção multi sensorial para interpretação urbana", estimulando o olhar crítico para a cidade.



Texto e fotos: Igor Islabão
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

sábado, 15 de novembro de 2014

Momento de protesto na Feira do Livro de Pelotas

Quem passou no fim da tarde da última quinta-feira (14), pela 42° Feira do Livro de Pelotas, percebeu algo diferente. 

Dois jovens protestavam, de forma silenciosa, contra a violência e a insegurança na cidade.

 Os estudantes eram: Bruno Schuch e Bruna Lopes, ambos do curso de Artes Visuais da UFPEL.

Eles utilizaram cartazes e pintaram as mãos de vermelho lembrando  as mortes que têm ocorrido em Pelotas.

"Enquanto você lê isso, Eu sou morto a duas quadras daqui".Essa era a mensagem escrita nos cartazes, lembrando o grande número de mortes e o sentimento de insegurança.


Texto e fotos: Igor Islabão
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Sessões de autógrafos movimentam a Feira do Livro

Na noite de quarta-feira(13), mais uma sessão de autógrafos começava. Três escritores autografaram suas obras:

José O. Aquino Neto
Pituca: "A minhoca de olhos verdes"

Ana Paula Camargo de Freitas Krüger
"Instantes Gramaticados"

Antônio Carlos  Marques
Espanta o espantalho: "A poesia que te espia"



Já na noite de quinta-feira(14), mais quatro escritores autografaram seus livros na 42° Feira do Livro de Pelotas:

Adriano de Léon Soares
"Cartão de Visita"

Mario Mattos
"Contos tropeiros e outras narrativas"

Alexei Almeida Chapper
" Escritos Jurídicos em homenagem aos 20 anos de 
docência do Professor Samuel Chapper"

Tatiane Braga dos Reis.
"As Histórias da tia Hermínia"


Texto e fotos: Igor Islabão
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL





Tenda Cultural é palco das escolas pelotenses

No último dia 12 de novembro, a Tenda Cultural da 42° Feira do livro foi mais uma vez palco de mais apresentações de grupos de dança das escolas pelotenses. Fortalecendo a ideia de que a feira, hoje em dia não é apenas destaque para livros e promoções, alunos das escolas Santa Teresinha e Pinguinho de Gente , juntamente com outros educandários, abrilhantaram a tarde de quem passou pela Praça Coronel Pedro Osório.

O Grupo de Dança Movimento da Escola Municipal Santa Teresinha existe há 8 anos, e é um projeto pedagógico que visa o aprendizado e aproveitamento do conhecimento das crianças. A professora Ana Maria Peraça Rocha conta que nas aulas é apresentado para os alunos ritmos musicais que muitos não conhecem.  As atividades ocorrem no turno inverso aos estudos e tem tido bastante procura.

" Muitas vezes estamos com as vagas esgotadas. Nossa principal dificuldade é a locomoção dos alunos. Quando surge convite para participarmos de algum evento, ainda temos alguns empecilhos, mas continuamos sempre em busca de novas possibilidades", conta Ana, que complementou ainda que o grupo participou de outros eventos pela cidade, como a Fenadoce.

A professora acrescenta que a participação das alunas em um evento como a feira é muito importante. Aproxima as crianças das questões culturais da cidade, e de muitas outras coisas que, às vezes, não fazem parte de seu cotidiano.  Lembra também que os pais apoiam bastante o projeto. 

Magali Ferreira Alves conta que acha muito importante a participação da filha Crislane ( 10 anos)  no grupo. "Eu apoio muito minhas filhas e o projeto é maravilhoso. Percebi que o interesse dela pela escola e as atividades aumentou bastante depois que ela entrou no grupo. Eles participarem de um evento como este é muito importante, a escola fica conhecida", ressalta Magali.

Com a Pinguinho de Gente não foi diferente. Fazendo parte do grupo alunos e ex-alunos da escola de educação infantil, o projeto de dança é uma atividade extraclasse, com ensaios duas vezes por semana, sendo ministradas aulas de ballet clássico e jazz. A professora Mariana Silva destaca a importância do contato dos alunos com a arte desde cedo.

"É muito bom para a formação delas. Há alunas que estão dançando conosco desde muito pequenas e é visível a desinibição que há depois de um tempo, é muito gratificante", conta Mariana, que acrescenta ainda que o grupo, sempre que possível, busca festivais para participar.

Até domingo, a Tenda Cultural recebe diversas atividades. É possível acompanhar a programação na página da Feira, no facebook.










Texto e fotos: Lizandra Vilela
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Uma estreia de gala

Dia 12 de novembro de 2014,  na Tenda Cultural da Feira do Livro de Pelotas, três rapazes começaram a primeira apresentação musical de seu novo projeto. Estamos falando da banda SeAquiNevasseUsavaEsqui, formada por remanescentes da STAND UP, grupo de levada Pop/Rock da cidade de Pelotas.

Na plateia, Sérgio Negrão, funcionário público e naquele instante o emocionado pai de um dos integrantes do grupo (André), faz um interessante revival sobre momentos marcantes da STAND UP. Afinal, foram seis anos de carreira, um disco autoral e a execução de uma música em rádio comunitária da cidade do Rio de Janeiro. As recordações são ótimas, mas o que vale neste exato instante é a projeção do futuro dos rapazes.

André (violão), Dudu (violão e vocais) e Pig (violão, vocais e o que mais vier) apresentaram um repertório baseado em canções autorais e que na sua maioria tratam sobre o amor, o mais belo dos sentimentos, com o frescor típico dos jovens.

Apesar do nervosismo inicial, confessado por Pig, a banda mostrou algumas canções que valem várias audições, caso de Rouxinol, O Último Romance e Circo. Para homenagear uma das influências dos rapazes tivemos a execução de Jorge Maravilha, do decano da MPB, Chico Buarque. 

Aliás, quando entra no capítulo sobre inspirações, Pig esclarece que o grupo pretende seguir um viés calcado na MPB, citando Cartola e Los Hermanos, mas concede um lugar especial nesta Seleção Brasileira da música ao grupo inglês The Beatles. 

O show do "SeAquiNevasseUsavaEsqui"  valeu pela competência, pela doçura e pelo encantamento que o trio proporcionou aos presentes. Que o futuro destes rapazes seja de muito sucesso.




Texto e Foto: Luís Artur Janes Silva
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

A energia jovem do Rock

Quarta-Feira, dia 12 de novembro, 20 horas, o início de uma noite nublada, acompanhada de uma chuva leve. Um fato que para a maior parte dos mortais seria o anúncio de uma noite tediosa, para as pessoas que se fizeram presentes na Tenda Cultural organizada no espaço da 42ª Feira do Livro de Pelotas foi um acontecimento apoteótico, principalmente para os fãs do rock’n’roll.

Neste momento adentrou no palco da Tenda Cultural da Feira a banda Henk Denk, formada por quatro estudantes do IFSUL (o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense) e começou um show breve, simples, mas cheio da energia e pegada, mesmo que o repertório tenha sido mais suave, que apenas os jovens fãs do bom e velho rock’n’roll possuem.

A Henk Denk existe há 5 meses e está apenas na sua terceira apresentação, mas naquele momento deu conta do recado de uma forma extremamente honesta. Marcelo (vocal e guitarra), Róbson (Bateria, Percussão), Otávio (Guitarra) e Vítor (Baixo) constituem a formação do time que segundo o vocalista Marcelo, milita nas hostes do Rock Alternativo e tem como principais influências Nickelback, Metallica, Creed e Pearl Jam.

O bom gosto musical do quarteto é percebido na escolha do repertório, que alterna bandas clássicas do Rock (Pink Floyd, U2, Metallica), com grupos que alcançaram um relativo sucesso no início dos anos 2000 (The Calling, Nickelback). 

A apresentação correta dos garotos atingiu o clímax quando fizeram uma concessão ao Rock Brasilis, ou quem sabe Rock de Brasília, executando Tempo Perdido, da eterna Legião Urbana, momento de emoção digno de um pequeno grande evento em que a plateia foi brindada com uma belíssima amostra de talento, sensibilidade e competência.


LISTA DE MÚSICAS DO SHOW DA HENK DENK

1- With or Without You (U2)

2- Wish You Were Here (Pink Floyd)

3- Wherever Will You Go (The Calling)

4- Wonderwall (Oasis)

5- Nothing Else Matters (Metallica)

6- Tempo Perdido (Legião Urbana)

7- Far Away (Nickelback), bis



Texto e foto: Luís Artur Janes Silva
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Escola Emanuel lança o livro “Por Um Mundo Melhor” realizados por alunos do 4°ano

Os alunos do 4° ano do ensino fundamental da Escola Luterana Emanuel lançaram, na Tenda Cultural da 42ª Feira do Livro de Pelotas, o livro “Por um Mundo Melhor”. 

Produzido pelos próprios estudantes, a publicação conta com redações voltadas para os problemas ambientais.

A coordenadora da escola e responsável pelo projeto, Ana Lúcia Louro de Melo, conta que o trabalho foi realizado durantes as aulas de Geografia e Ciências, onde questões como meio ambiente, reciclagem e decomposição são debatidos. 

As professoras instigavam a escrita que descreva o que cada um achava que deveria ser feito para que o mundo fosse um lugar melhor e saudável.

"Além de discutir questões geográficas e científicas, encontramos nesse trabalho uma maneira de conscientizar e estimular a leitura e a escrita destas crianças. Hoje elas estão mais empolgadas e inteiradas com tudo que se diz respeito a preservação e conseguem discutir sobre o assunto", afirmou Ana Lúcia.

Ao total foram impressas 39 redações que formam a obra “Por um Mundo Melhor”, e as crianças que executaram o trabalho distribuíam autógrafos e sorrisos. Orgulhos do resultado de seus estudos. 

“Eu acho muito importante aprendermos coisas como não jogar lixo no chão, reciclar. Quero um mundo melhor e mais bonito”, contou Ana Carolina Konradt, de 10 anos.

O livro foi inicialmente distribuído somente para a escola e os familiares, mas caso haja algum pedido da população em geral, poderá ser feito impressão sob encomenda.





Texto e fotos: Emanuelle Silveira
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Alunos do curso de Direito da faculdade Anhanguera participam de sessão de autógrafos

Foi no início da noite da última quarta-feira(12) que ocorreu mais uma sessão de autógrafos na Tenda Cultural da 42° Feira do livro de Pelotas.

Professores, Alunos e Bacharelandos do curso de Direito da Faculdade Anhanguera de Pelotas autografaram o livro " O Direito em movimento: uma visão interdisciplinar - da doutrina à jurisprudência. 







Texto e fotos: Igor Islabão
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

“Dissecando uma Narrativa em Quadrinhos” com Maumau


Neste sábado (08), Maurício Gonçalves ministrou sua segunda oficina com o tema “Dissecando uma Narrativa em Quadrinhos”. Maumau contou que, dessa vez, a oficina foi um pouco diferente, já que, enquanto na primeira havia adolescentes e alguns adultos. Nessa havia crianças de 4 a 8 anos. 


Sua primeira edição ocorreu no primeiro sábado do mês de novembro e a próxima ocorrerá na próxima sexta-feira (14). O propósito do workshop, como o próprio nome já diz, é desmembrar, parte a parte, quadro a quadro a nova história em quadrinhos de autoria do próprio ministrante: a LIGHT ϟ METAL. 

Foram apresentados os processos de criação, no qual foi utilizado o método de associação de ideias e continuidade, sem roteiro pré-definido. Após algumas páginas prontas a partir desse método, partiu-se, então, para o roteiro e os demais passos da criação e finalização.

Foram apresentadas, também, as referências para alguns elementos que surgem como apoios estéticos para a narrativa. Maumau disse ter se inspirado no Homem de Lata do Mágico de Oz para fazer seu protagonista e até mesmo, em um detalhe da capa, há um carro que foi inspirado no álbum Abbey Road da banda britânica The Beatles. A obra ainda conta com influências como As Aventuras de Tintim e Breaking Bad. 

Ao final, é proposto um exercício prático para os alunos: estes devem criar suas próprias narrativas, utilizando-se dos mesmos recursos. As turmas variam entre 10 e 20 alunos e acontecem ao longo de um encontro de 2 a 3 horas de duração. 

De presente, Maurício ainda entrega a cada aluno um exemplar de sua publicação, com direito a autógrafo. Para quem ainda não adquiriu a HQ, LIGHT ϟ METAL está disponível na Livraria Mundial, na loja Vida Quadrada, na Banca Zé Colmeia (Galeria Central), na Livraria Monquelat, no Restaurante e Galeria Madre Mia! e pela loja online do autor: http://www.blckstudstore.iluria.com.



Texto e fotos: Graciele Cordeiro, Maína Baez e Vivian Vieira
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Leituras de Jardim

No início da tarde de terça-feira (11), no jardim do Casarão 2, situado na Praça Coronel Pedro Osório, ocorreu mais uma atração da 42° Feira do Livro de Pelotas. 

O evento foi "Leituras de Jardim - Ativação de livros no espaço". O projeto é desenvolvido por Helene Sacco, a principal responsável por dar vida aos livros.

O objetivo do projeto busca reunir as pessoas ocupando o espaço natural em prol da literatura. E não apenas isso. A criação de um ambiente aconchegante também faz parte do processo, que acaba possibilitando a criação de "Livros de Artista", que não são apenas palavras e versos, mas sim um livro vivo com todos os tipos de materiais, inclusive orgânicos, possibilitando ao visitante uma imersão cultural e uma nova perspectiva de mundo.



Texto e fotos: Igor Islabão
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

"Domínia - Triologia"," Preto e Branco" e "A Imigração Alemã para São Lourenço do Sul" foram autografados na Feira do Livro

Ao fornecer espaço para a divulgação de suas obras, a Feira do Livro, vem proporcionando uma maior visibilidade aos escritores da região sul do estado. Autores como Débora de Oliveira Lopes, Mauro Cézar Freitas e Edilberto Luiz Hammes foram alguns dos destaques na seção de autógrafos desta edição da Feira do Livro de Pelotas. 

Criatividade, inteligência e paixão pela literatura são alguns dos pontos em comum entre os escritores, que obtiveram o reconhecimento de seu talento pelo público pelotense. Através da intensa movimentação de fãs no interior da Tenda Cultural foi possível perceber o sucesso dos lançamentos. Abaixo, encontram-se relacionadas às obras e seus respectivos autores.


Domínia - Triologia (Cia dos Livros)
No romance de ficção Domínia – Triologia, a autora Débora de Oliveira Lopes cria uma atmosfera mística para apresentar aos leitores um novo mundo mágico com guerreiros destemidos. Revelando que a busca pelo poder é inerente à alma humana, e como a relação entre religião e mito ainda consegue retratar a curiosidade da alma dos indivíduos. A triologia ainda não tem previsão para o lançamento de seus próximos livros, no entanto, estes já se encontram em fase final de produção, até mesmo com os títulos definidos: “O Retorno de Sólis” e “A Terceira Geração”. 

Débora Lopes é natural de Piratini, pelotense de coração e graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas. Através da comunidade de autopublicação Clube dos Autores, conseguiu realizar o sonho de ter sua obra nas livrarias. O êxito de sua primeira publicação chegou rápido: após o lançamento na sexta-feira, Domínia -Triologia teve todos os seus exemplares vendidos.


“Preto e Branco” e “Ser ou não Ser? Eis Itamar!” (Vanguarda)
O livro infantil “Preto e Branco”, de Mauro Cézar Freitas, conta a história de um menino que tem como tarefa da escola fazer um desenho. No entanto, Guto fica sem lápis colorido. Frustrado, ele segue a sugestão de seu pai e utiliza apenas o lápis preto para desenhar. Assim, Guto descobre um mundo de infinitas possibilidades que podem ser realizadas em preto e branco. Uma história simples e criativa que encanta não só as crianças, mas também, os adultos que descobrem junto a Guto como não se prender as pequenas impossibilidades da vida. A obra é escrita e ilustrada pelo próprio autor.


O publicitário, escritor e ilustrador Mauro Freitas mora na cidade de Sapucaia do Sul. Além de “Preto e Branco”, o autor também ilustrou o livro infantil “Ser ou Não Ser? Eis Itamar!” da escritora Adriane Zhreddine. Baseado em uma história real, a obra conta a história do menino Itamar, que era superdotado e, por isso, incompreendido pelo mundo, sofrendo com o bullying de seus colegas. Hoje em dia, Itamar é um bem sucedido Biólogo. Ambos os livros, voltados para o público infantil, contam histórias de superação, e podem ser apreciados também por adultos.




“A Imigração Alemã para São Lourenço do Sul – De sua formação aos primeiros anos após seu Sesquicentenário” (Cia dos Livros) 

O livro escrito por Edilberto Luiz Hammes, em comemoração aos 190 anos da Imigração Alemã para o Brasil, é um dos mais completos sobre essa temática. Contando a história da imigração alemã no município de São Lourenço do Sul, a obra é amplamente ilustrada com fotografias e mapas da cidade, trazendo à tona a importância dos imigrantes e de seus descendentes no desenvolvimento da região.












Texto e fotos: Graciele Cordeiro, Maína Baez e Vivian Vieira
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mesa redonda no Casarão 6


A mesa redonda com os escritores, Paulo Sandrini, Fabrício Corsaletti e Paula Fábrio, mediada pela professora Renata Requião foi uma das atividades da 42ª Feira do Livro de Pelotas.

 A conversa foi realizada no dia 6 de novembro e contou com a presença da vice prefeita de Pelotas Paula Mascarenhas e de um público bem participativo.


No evento os escritores falaram um pouco das atividades que estavam desempenhando atualmente, assim como suas obras. O processo de escrita foi um dos temas abordados e cada escritor teve a oportunidade de falar sobre seu processo criativo.

Paula Fabrício disse que trabalha mais com romances. Escreve das sete da manhã ao meio dia. Intercala a escrita de seus livros com sua pesquisa de mestrado durante a tarde. Agora, ela está finalizando seu romance que tem lançamento previsto para setembro de 2015.

Fabrício Corsaletti comentou que, às vezes, escreve a respeito de coisas que observa no cotidiano. Ele diz que anota num papel e produz em seguida. Para poemas e poesia, esse processo é livre. Já para a prosa, ele só consegue escrever de manhã e antes de falar com alguém.

Paulo Sandrini disse que trabalha mais com a internalização. Comenta que não consegue ser imediato com a sua vivência, mas, sabe que algum tempo depois isso pode se tornar uma história.

Quando perguntados sobre a importância da pesquisa no trabalho deles, os escritores  disseram que recorrem à filosofia, à sociologia, à literatura e aos estudos culturais. Muitas vezes acabam indo aos lugares para descrevê-los melhor. Sempre contam com suas memórias, mas sabem que não dá pra confiar totalmente e retornam sempre às pesquisas quando necessário. Para eles a importância do urbano na obra é indiscutível.

Questionados, por Renata Requião, sobre a participação do público durante o processo de criação, os três participantes afirmaram que a participação do público e a expansão das redes sociais são muito importantes para a literatura nos dias de hoje e isso proporciona momentos inesquecíveis.

Texto e fotos: Maria Joilma Ferreira dos Reis
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Tarde Literária no Casarão 6

Hoje a tarde aconteceu a continuação da oficina literária de clichês ­ assassinando a narrativa, ela foi dentro da programação da Feira do Livro de Pelotas, no Casarão 6 e foi ministrada pela escritora Cíntia Moscovich.

Na oficina anterior foram apresentados exemplos de clichês e os participantes deveriam apresentar, para hoje, um texto com o máximo de clichês. Nesta tarde os textos foram lidos e comentados pela escritora. Houve, ainda, exercícios de desconstruir os ditados populares. 

A tarde foi divertida. Para a participante Bel Plá, que também é escritora, a tarde foi descontraída e proveitosa, já que ela aprendeu bastante e achou positivo as atividades de desconstruir lugares comuns. Bel Plá faz parte do centro literário pelotense. Além dela tinham outras participantes do centro na oficina.



Texto e fotos: Izadora Souza
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Fernando Aguzzoli na Feira do Livro

Nesta segunda - feira (10), o início da noite começou com mais uma sessão de autógrafos na 42ª Feira do Livro de Pelotas. 

O escritor Fernando Aguzzoli, autor do livro "QUEM, EU? - Uma avó. Um neto. Uma lição de vida" autografou a obra que conta o período em que se dedicou para cuidar de sua Avó Nilva. 

A avó do garoto foi diagnosticada com a doença de Alzheimer e desde então recebeu todo carinho e cuidado do neto. O livro é uma verdadeira lição de vida.


Texto e fotos: Igor Islabão
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL



Um mágico final de domingo


Passavam quase quinze minutos do horário previsto para o início da apresentação, mas o espetáculo oferecido por Mágico Léo, neste domingo, dia 9 de novembro, na Tenda Cultural da 42ª Feira do Livro de Pelotas, fez valer cada minuto de espera. 


O mágico proporcionou um "Grand Finale" aos eventos culturais oferecidos pelo encontro literário, fechando com méritos um domingo em que a nobre Satolep presenciou uma agitação fora do comum, que envolveu muitas pessoas nos mais diversos rincões de nossa cidade.

O mágico participa do “Projeto Pé na Escola”, que procura levar cidadania e criticidade aos alunos de nossas instituições de educação. O seu envolvimento neste projeto proporciona às crianças o prazer de presenciar um espetáculo de mágica sem aparatos tecnológicos de última geração e que permita aos jovens exercer a imaginação e maravilhar-se diante da improbabilidade dos truques apresentados.

O show do Mágico Léo é dinâmico e diverte meninos e meninas de todas as idades com um toque de simplicidade que não é mais visto em muitos espetáculos. 

O carisma de Léo contaminou a todos os presentes e conseguiu arrancar sorrisos e gargalhadas de todos os que o observavam atentamente.

Ao término da apresentação, o Mágico ofereceu um kit básico de truques para principiantes, cobrando módicos 10 reais, que servem para patrocinar o artista na sua luta para divertir nossas carentes multidões. 


Texto e fotos: Luís Artur Janes Silva
Assessoria de comunicação da Empresa Jr. UCPEL


Dicas de prosperidade na Feira do Livro


Neste domingo, dia 9 de novembro, a Tenda Cultural da 42ª Feira do Livro de Pelotas recebeu a palestra “Os dez segredos para atrair a prosperidade”. 


Ministrada por Paulo Ricardo Garcia Schmidt, membro da seção citadina da Seicho-No-Ie, escola filosófica criada em 1930 pelo japonês Masaharo Taniguchi, este movimento pretende que as pessoas alcancem a felicidade, independente da religião que sigam. O evento atraiu pessoas interessadas em saber como garantir a prosperidade material sem perder o foco espiritual.

Garcia Schmidt, que reside na cidade de Pelotas há aproximadamente 14 anos, utiliza como base de sua explanação o livro “A prosperidade em suas mãos”, escrito por Yoshihico Iuassaca, psicólogo e figura histórica da Seicho-No-Ie. 

Nesta obra, o ponto central da procura da prosperidade é exercer o pensamento positivo, pois atitudes mentais benfazejas encaminhariam nosso destino no sentido da verdadeira realização de nossos objetivos.

Didaticamente, Garcia Schmidt enumera dez conceitos que permitiriam aos seus seguidores a concretização do sonho de alcançar a prosperidade material plena, junto com a harmonia espiritual. Assim, o palestrante fornece o caminho das pedras aos interessados no êxito financeiro.

Em rápidas pinceladas são oferecidos dez mantras que podem ser resumidos da seguinte forma:
1sempre pensar que já é rico, 
2- sorrir para atrair a felicidade, 
3- falar e pensar em prosperidade, 
4- agradecer as dádivas recebidas, 
5- gostar da profissão que escolhemos, 
6- agradecer e respeitar os antepassados, 
7- promover a harmonia conjugal, 
8- reverenciar a vida alojada em todos os objetos, 
9- acreditar convictamente que a riqueza vem de Deus e 
10- transmitir o amor de Deus através do trabalho.

Enfim, todos estes conselhos podem até não garantir a prosperidade almejada na vida material, mas certamente auxiliarão o indivíduo a ser muito mais feliz no convívio social e familiar. 

Cabe também destacar a dinâmica de grupo realizada no final da apresentação, a “Prática do Riso”, que envolveu todos os presentes e garantiu aos componentes da plateia à volta aos seus lares com o espírito mais leve.



Texto e foto: Luís Artur Janes Silva
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL

Lançamentos recheiam Tenda Cultural

Na sessão de autógrafos de sexta-feira (07) ocorreram vários lançamentos, desde história em quadrinhos até livros de pesquisa histórica. Esse tipo de evento que está sendo proporcionado pela Feira vem permitindo que até mesmo autores independentes da região sul do estado tenham a oportunidade de divulgar suas criações. Maurício Gonçalves, Zênia de León e Aldyr Schlee foram três dos autores presentes que chamaram a atenção do público, fazendo com que a Tenda se recheasse com pessoas de todas as idades.


Sobre os autores:


Maurício Gonçalves ou Maumau, como é conhecido, é natural de Pelotas e se formou em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e em Desenho Industrial pelo atual Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSul). 



Nesta Feira, lança sua primeira história em quadrinhos individual em associação com a Livraria Mundial: a LIGHT ϟ METAL. O ilustrador e quadrinista já lançou outra obra, em 2009, uma coletânea com parceria de outros autores chamada de “Adeus, tia Chica!”. Além de ter feito muitas outras produções que variam desde o realismo até o cartum, Maumau disse nunca ter um padrão para suas criações e, agora, com esse trabalho, ele pode definir melhor qual é seu estilo. Além disso, toda a edição e diagramação foram feitas de forma independente e a HQ encontra-se à venda na Livraria Mundial. Ela não possui falas, mas conta com uma brincadeira criada a partir de uma linguagem própria elaborada pelo autor. Para o futuro, Maumau disse focar-se nessa história, que pretende ser continuada.


A presidente da Academia Pelotense de Letras, Zênia de León, também se fez presente dentre os autores que lançavam suas obras. Após 24 livros publicados, a pelotense lança seu 25º trabalho: “Uma Corte nos Pampas”, um trabalho de pesquisa sobre a nobreza pelotense. Ela ressalta que essa parte da história de Pelotas não é explorada pelos historiadores e afirma que é uma produção que exige muita coragem. Além disso, assegura que foi um estudo minucioso, sob um olhar atento. Zênia disse não ter nenhum projeto em mente para o futuro, mas que sua linha de trabalho é pesquisas históricas de Pelotas.


Aldyr Garcia Schlee não só é escritor, como também é jornalista, tradutor, desenhista e professor. Ele é natural de Jaguarão e Doutor em Ciências Humanas. Além de já ter publicado vários livros de contos, também participou de antologias. Alguns de seus primeiros livros foram publicados no Uruguai e já traduziu a importante obra “Facundo” do escritor argentino Domingos Sarmiento. Atualmente, Aldyr está lançando seu livro “Memórias de o que já não será”. Esta produção é composta por 15 contos, onde o autor coloca como foco da sua inspiração o passado. Centraliza-se nos fatos que se perdem na memória e os que ficam como imaginação.



Texto e fotos: Graciele Cordeiro, Maína Baez e Vivian Vieira
Assessoria de Comunicação da Empresa Jr. UCPEL