Em
meio aos livros, um tatu gigante rouba a cena durante a 42ª Feira do Livro de
Pelotas. Quem circula pela Praça Coronel Pedro Osório faz uma pausa para
conhecer um pouco da história do mamífero extinto que habitou o distrito de
Monte Bonito entre 10 e 40 mil anos atrás. A escultura está exposta no estande
do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e faz parte do
projeto de preservação de uma paleotoca encontrada durante a duplicação da
BR-116.
A artista plástica Maria Alice Matusiak, da Fundação
Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS), foi a responsável por reproduzir os
animais do gênero Propraopus sp a
partir dos estudos realizados pelo Núcleo de Estudos em Paleontologia e
Estratigrafia (NEPALE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A escultura
maior mede cerca de 1,30 metros de comprimento e representa uma fêmea que está
acompanhada de dois filhotes. Painéis grafitados pelo artista João Alberto
Siqueira e Silva também ilustram o espaço e materiais informativos auxiliam o
entendimento do público.
Desde a descoberta da paleotoca a
autarquia trabalha na elaboração de um sítio de visitação por iniciativa do
Consórcio HAP-CONVAP, responsável pela construção do lote 1-A do Contorno de
Pelotas, em parceria com a Gestão Ambiental da BR-116/392 (STE S.A.). A
previsão é que o projeto seja oficialmente lançado ainda em novembro, quando a
comunidade poderá conhecer a casa do tatu. Enquanto isso, a estrela do projeto
fica exposta até o dia 16 de novembro em uma das alamedas da praça, próximo ao
monumento ao Coronel Pedro Osório.
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